Análise Timeslip Super Nintendo (Snes)

Desenvolvedora - Vic Tokai
Gênero(s)- Ação / Plataforma
Modos de jogo - Multiplayer até 4 jogadores
Ano de lançamento - 1993
Download – Timeslip

Fala aew cambada beleza? Que tal falarmos de mais um jogo pouco conhecido, pela maioria dos Retrogamers? Eu gosto de trazer coisas novas, mas se bem que chamar de novo um jogo de 1993 é meio estranho não acham? Mas tenho certeza que poucos se lembravam desse game e a grande maioria nem conhece, então vamos começar a SnesTalgia TimeSlipe.

Atenção: Este artigo Contém Spoilers e Maluquices do Autor, leitura fica por sua conta e risco.

Enredo

O jogo se passa no ano de 2045 (está perto heim) em um planeta chamado “Tiamat”, onde um buraco negro está se abrindo e logo irá devastar esse planeta que é repleto de seres bem esquisitões. A única chance dos habitantes deste planeta sobreviverem é invadindo o planeta mais próximo e começar uma nova vida por ali, mas adivinhe qual planeta eles iram invadir?

Sim claro o planeta terra, mas nessa época o povo da terra era mais avançado cientificamente e usavam armas poderosas tendo um poder de fogo tão forte que seria impossível derrota-los facilmente, diante desta situação, os “Tiamanteses?" Constroem uma máquina do tempo, tipo um portal, para conquistar a terra no passado onde nosso poder de fogo não fosse tão forte, e ai lhe pergunto, se eles tem uma máquina do tempo porque não usar para voltar no tempo no próprio planeta e viverem felizes para sempre? (Lógica onde está vocêeeeeeeee?).

De algum jeito os seres humanos descobrem esse plano dos alienígenas e reúnem um time de soldados para voltar no tempo e exterminar os monstros que querem dominar o planeta, mas logo no primeiro confronto todos os soldados foram mortos, quer dizer quase todos, pois sobrou apenas um e seria ele o Chuck Norriz? O Rambo? O Highlander? Infelizmente não são esses “mitos” e sim o coronel Vicent que agora é o único ser humano que pode salvar o nosso planeta.

Vicent está fugindo para não morrer na mão dos alienígenas e em um determinado momento é encurralado, mas antes que seja atacado ele entra na máquina do tempo e desaparece em algum momento do passado. Sem dúvida uma das histórias mais loucas para um jogo.

O Jogo

Começamos em uma floresta meio doida com uns bichos super esquisitos nos atacando e outros seres humanos que usam lanças e outras armas medievais, coisa que achei meio estranha, pois os seres humanos deviam ser aliados não é mesmo?

É nesse momento que todos já percebemos que esse jogo tem uma semelhança com o “Contra 3” e isso é de propósito mesmo, pois os criadores de TimeSlip queriam aproveitar o sucesso do “Contra 3” na época e ir no embalo, mas não teve o mesmo sucesso.

Vincent pode dar tiros ilimitados, saltar, subir em cordas/cipós e escadas e também pode se abaixar exatamente os mesmos comandos do “Contra 3”. Os inimigos vão aparecer o tempo todo e em algumas fases eu aconselho atirar feito louco na guerra afinal o objetivo do jogo é esse mesmo.

Além dos tiros especiais que podemos coletar nas fases, podemos pegar granadas e bombas especiais e se procurarmos com calma conseguiremos achar alguns itens secretos, só tome cuidado com as inúmeras armadilhas que existem no jogo, ou seja, já deu pra perceber que o jogo é tão desafiador quanto o “Contra”.

Gráficos

Em minha opinião TimeSlip não é um jogo visualmente agradável, claro que para um jogo de 1993 até que os gráficos são aceitáveis, mas deixa um pouco a desejar, mas por outro lado podemos notar que os desenvolvedores até que se esforçaram para trazer algo diferente o que eu acho meio feio são os seres humanos e os inimigos “alienígenas” mas os cenários até que são bem legais, passamos por florestas, templos, pirâmides e até cidades destruídas que conseguiram passar esse ar de destruição.

Destaque para segunda fase do jogo que é de uma navinha “carrinho” que saímos em um tiroteio frenético que seria muito mais divertido se não fosse mega super hiper difícil.

Os chefões do jogo são bem exagerados e alguns são cópias descaradas de alguns chefes de “Contra” talvez eu tenha ficado com o pé atrás justamente pela falta de originalidade do game. Fora isso os chefes são legais e com dificuldade hardcore, mas nada que um bom tempo morrendo e morrendo para pegar o jeito a única coisa ruim é que quem não tem muita paciência vai desistir do jogo rapidinho.

Trilha Sonora

As músicas até que são legais e em alguns momentos se encaixam perfeitamente e eu achei isso um ponto positivo, mas parece que os criadores não queriam mesmo fazer algo grandioso, pois acertaram nas músicas e erraram feio nos sons, que são mega altos e irritantes, tudo explode tudo faz barulho e isso seria ótimo se fosse algo sutil e na proporção exata, mas não é e acaba irritando demais.

O que mais incomoda mesmo é o som das explosões, talvez os criadores achavam que só porque algo vai explodir tem que te deixar surdo.

Jogabilidade

O jogo poderia ter sido salvo se a jogabilidade fosse boa, mas ela é no máximo razoável, como já disse antes o jogo segue os mesmos padrões do “Contra” onde podemos melhorar nossos tiros pegando itens de pois alternar os tiros quando necessário, mas a variação é horrível nem tem tantas tiros e eles ficam descritos no topo da tela e as vezes nem conseguimos ver a diferença de um para outro.

Em Timeslip você tem uma barra de life que permite você tomar alguns tiros antes de morrer que é mais um ponto positivo para jogo, mas também seria sacanagem morrer com um único tiro já que às vezes para acertar um inimigo você dispara uns 100 tiros e erra todos enquanto eles apenas pensam em te matar e você já cai morto ¬¬.

Mas o maior pecado é a movimentação do nosso capitão Vicent, que mais parece um robô, e alias quando morremos ele explode e isso me deixa com duvida se ele é mesmo humano... Como dizia o personagem é travadão e lento, coisa que vai te frustrar muito no jogo, pois tudo é rápido e ágil nesse game menos você.

Agora o momento mais esperado, a avaliação SnesTalgia

Considerações Finais

Contras: Sons Irritantes, Jogabilidade Ruim e Dificuldade Elevada.

Prós: Músicas e apesar dos “Contras” o jogo até que é divertido.

Conclusão: Timeslip é só mais um jogo de aventura com foco no tiroteio para Super Nintendo e não chega ser uma obra prima, mas você pode se divertir se for daqueles que procuram um grande desafio. Talvez tivesse sido um jogo melhor se não tivesse tentado copiar Contra III: The Alien Wars o tempo todo.

O jogo não se encaixa entre os 100 melhores jogos de Super Nintendo mas vale o destaque para o selo de qualidade Snestalgia que indica que vale a pena conferir.

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Timeslip

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