Análise Nosferatu Super Nintendo (Snes)

Desenvolvedora- Seta
Gênero(s)- Ação
Modos de jogo- Singleplayer
Ano de lançamento- 1994
Download – Nosferatu

E ai cambada, hoje é dia um review de um jogo que eu considero uma joia rara no nosso querido Super Nintendo, porque hoje vamos analisar o macabro Nosferatu, então pegue seu crucifixo uns dentes de alho clique no CONTINUE LENDO e borá acompanhar.

Em 1994 a empresa Seta lançou esse game para tentar por um medinho na molecada que era chagada nos jogos de 16-bits e podemos dizer que ela conseguiu, afinal o jogo tem uma atmosfera bem sombria já que é cheio de zumbis, lobisomens, vampiros, múmias, Frankenstein e todo tipo de aberração que você conseguir imaginar. Uma curiosidade aqui é que o game começou a ser produzido em 1991, mas foi adiado durante um longo período por causas desconhecidas, uma pena, afinal se tivesse sido lançado mais cedo teria tudo para fazer mais sucesso, mas vamos conhecer um pouco mais sobre o game.

Uma bela capa

Enredo

É obvio que a história de Nosferatu é bem clichê afinal é aquela típica historinha onde o vampiro sedutor que captura a mocinha e o namoradinho precisa regata-la antes que ela seja mordida, em resumo é mais ou menos assim:

Tela sombria de abertura

Kyle, que é o protagonista do game esta em uma viagem com sua amada Erin, eles foram para Transilvânia em uma cidade pequena que fica próxima a um castelo medonho (eu nem chegaria perto) esse é o cenário perfeito para o vampirão filho do capirito entrar em ação e sequestrar a bela donzela no intuito de transforma-la em sua parceira eterna (é claro que ele quer o corpo nu da garota). Kyle não tem escolha e entra no castelo do satã para resgatar a sua “PPK” querida (eu disse que era clichê).

Ele quer o corpo nu da garota

O Game

O que podemos notar logo de cara é que o jogo é bem familiar e isso não é por acaso, pois ele foi claramente inspirado em dois clássicos da época que são Prince of Persia e Castlevania, mas mesmo assim o jogo tem suas particularidades que podem agradar ou fazer você surtar e jogar o cartucho na parede com menos de meia hora de jogatina (quase fiz isso). A ideia inicial era que o jogo receberia o nome Dracula, mas Castlevania também tem esse nome e se a Seta usasse esse nome iria receber um processo com toda certeza.

Conheço esse mapa de algum lugar

Voltando a falar do game, iremos nos surpreender com a abertura e ambientação que não são grandiosas, mas para época era algo que empolgava e muito, empolgação essa que iria embora rapidinho quando jogo se inicia, digo isso porque o jogo tem seus altos e baixos, mas acho que as partes negativas chegam a ser frustrantes e podem te traumatizar um pouco.

Começamos o jogo numa espécie de calabouço e meio que não sabemos o que temos que fazer e logo já bate o desespero quando percebemos que o jogo tem um marcador de tempo, pois é, o negócio vai ser tenso, mas para quem gosta de desafios isso pode não ser um incomodo tão grande assim.

Percebemos a semelhança com Prince of Persia quando estamos controlando o personagem, pois o jogo se resume em pulos, escaladas, espinhos, quedas que podem nos matar e praticamente tudo que esta presente em Prince of Persia, acho isso um ponto negativo, pois se você é daqueles que nunca curtiu jogar Prince of Persia acho difícil você gostar de Nosferatu.

Jogabilidade

É impossível continuar esse review se eu não falar sobre jogabilidade agora e devo dizer que ela foi muito bem pensada para esse jogo, pois são muitos comandos para decorarmos, preste atenção que vou explicar todos agora.

O direcional faz com que o personagem se movimente, podemos nos pendurar em paredes se pressionarmos para cima ou para baixo dependendo da situação, temos um botão de soco e um botão de pulo eeeeee só. OK, eu estava mentindo quando disse que eram muitos comandos, mas o legal é aqui podemos usar as mesmas armas presentes em Castlevania e Prince of Persia................ OK mentira de novo, o protagonista do jogo “Kyle” é tão Badass que só podemos dar socos e chutes e nada mais, nem um canivete suíço podemos usar no jogo e já da pra perceber que a missão vai ser ainda mais complicada porque eu sempre achei que vampiros morriam com água benta e punhais de madeira ou algo do tipo, mas aqui não temos nada disso, temos ques encarar todos os monstros na base da bordoada mesmo.

A jogabilidade é bem travada no inicio do jogo e temos poucos golpes, mas conforme vamos avançando podemos coletar cristais que vão aumentar nossas habilidades e iremos ganhar novos golpes e sequências, demora um pouco para se acostumar, mas não é nada de outro mundo. Os cristais também aumentam nossa energia então o segredo aqui é achar o máximo de cristais que puder, se pararmos para analisar friamente esse game mistura vários estilos de jogo num só e acho que é o jogo que mais faz isso, vamos contar juntos: Nosferatu tem traços de RPG, Ação, Aventura, Plataforma e Beat em up já que só podemos andar e socar, eita acho que isso é um novo recorde. Resumindo, mesmo a jogabilidade sendo simples, isso quer dizer que ela é das melhores, na verdade ela é maior responsável por suas mortes no jogo e a maior responsável por fazer as pessoas desistirem de jogar até o fim.

Gráficos

Quando falamos dos gráficos de Nosferatu podemos dizer que ele cumpre bem o seu papel, pois é um jogo com uma temática sombria e isso jogo transmite desde o primeiro minuto, talvez o único defeito pelo menos pra mim é que o jogo parece ser meio escuro em algumas partes, acho que os desenvolvedores exageraram um pouco nesse quesito.

Os cenários do game são bem feitos e bem detalhados, e acho que cada vez vamos avançando no jogo podemos notar que o ambiente vai ficando ainda mais detalhado, isso é bacana, pois acaba prendendo você no jogo, isso se você não se irritar com a jogabilidade e dificuldade do game antes. Os sprites tanto de Kyle como dos inimigos são bem feitos, acho que nesse ponto sim faltou um pouco mais de capricho pois poderiam ficar perfeitas, mas são bacanas.

A parte melhor dos gráficos são as CG’s que o game apresenta, isso era muito difícil de ver nos games daquela época e as de Nosferatu fazem você mergulhar no ambiente do jogo mesmo elas sendo bem simples, mas foram um bom diferencial.

Trilha Sonora

Acho que a trilha sonora de Nosferatu é muito boa, a musica é boa em todas as fases e consegue deixar você com aquela sensação de ter que fazer tudo de pressa antes que seja tarde demais já que não podemos esquecer que o game tem um contador de tempo, particularmente as musicas me agradaram bastante.

Claro que não podia faltar uma múmia

Os sons também são ótimos combinando perfeitamente com as musicas e com ruídos bem colocados, acho que o capricho maior deles no jogo foi som, alguns podem discordar, pois confesso que é trilha é bem “anormal” mas eu gostei bastante dela.

Desafio

Como já citei algumas vezes nessa análise o jogo é tem uma dificuldade elevada, não posso dizer que ele esta entre os jogos mais difíceis, mas quem esta acostumado com moleza pode penar para zerar Nosferatu.

Joga no Hard se você for cabra macho

Eu aconselho todos vocês a tentarem ir o mais longe possível no jogo porque a batalha final contra morcegão que aqui não é o Batman vale muito a pena hehe e claro o encerramento do game também é demais.

Olha quantos detalhes nessa tela

Agora o momento mais esperado, a avaliação SnesTalgia

Considerações Finais

Prós: Boa ambientação e CGs bem detalhadas (para época)

Contras: Jogabilidade travada e o jogo é meio escuro e isso incomoda as vezes.

Conclusão: Nosferatu poderia ter feito um sucesso maior caso tivesse sido lançado um ou dois anos antes, infelizmente houve um atraso na sua produção e isso fez com ele tenha sido lançado numa época onde existiam muitos jogos superiores, mesmo assim o jogo pode proporcionar diversão para muitos e para aqueles que gostam de desafios esse é um bom jogo para testar seus limites.

O jogo não se encaixa entre os 100 melhores jogos de Super Nintendo e por isso não recebeu nenhum troféu ou medalha por ter uma nota final de média 6,5, mas recebeu o selo de qualidade Snestalgia que indica que vale a pena conferir.

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Nosferatu

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