E ai cambada beleza? Hoje é dia de JapanOstalgia no canal onde teremos a análise de de Aretha The Super Famicom, se você meio aqui só pra baixar a Rom traduzida é só baixar AQUI. Caso você esteja direto pelo Blog abaixo tem o vídeo e se clicar no CONTINUE LENDO você pode ler todo o roteiro do vídeo, então bora lá =D.
Antes de falar do jogo de vez, vamos deixar uma coisa bem clara. O intuito do post não é dizer que esse é o melhor ou pior jogo, nem é pra comparar ele com outros. Nosso plano é indicar um jogo de RPG de turnos fácil de pegar e aprender pra incentivar quem não é muito experiente “pegar o jeito” com esse tipo de jogo. Claro que pra você que já joga RPG a muito tempo ele pode ser mais um jogo pra conhecer ou você pode ignorar ele completamente, mas deixe suas recomendações no SNES pra quem quer começar. Quem sabe não sejam temas para um vídeo no futuro. Ah! E estamos fazendo isso só pra não recomendar Final Fantasy Mystic Quest porque ali é fraco demais. E agora chega mesmo de enrolação e bora falar do jogo.
Se você pesquisar por Aretha no Google provavelmente os resultados vão ser relacionados com aquela cantora americana, Aretha Franklin, mas te garanto que apesar do nome parecido, o jogo aqui não tem música como temática, embora o jogo tenha músicas, mas não é sobre música, entendeu? O que importa é que Aretha é uma franquia de jogos de RPG desenvolvida pela Japan Art Media, ou JAM, e publicada pela Yanoman. A franquia nasceu em 1990 no Gameboy e depois de 3 jogos no portátil eles decidiram que era hora de migrar pros consoles de mesa. Sendo assim o quarto jogo da franquia saiu em 1993 pro Super Famicom com o nome de Aretha The Super Famicom, mas vamos chamar ele só de Aretha mesmo porque definitivamente esse nome é tão mal pensado quanto os jogos de Nintendo 64 ou de Wii. E o que importa pra nós é que esse sim é o jogo que eu quero te recomendar como sendo um RPG simples e não tão difícil. Mas antes de falar porque ele é um ponto de partida pra jogadores menos habituados com RPGs vamos falar da história do jogo.
Monstro Esqueleto |
Os eventos desse jogo acontecem 100 anos depois do terceiro jogo do Gameboy mas você não precisa necessariamente ter jogado nenhum dos jogos no portátil pra pegar a história pois as poucas referências que vamos ter são bem poucas. Aqui ao apertar START na tela de título pela primeira vez, como não temos saves o jogo vai te jogar direto na introdução onde vamos ver um exército invadindo uma espécie de castelo. Logo depois o jogo finalmente vai nos mandar pro controle da protagonista Ariel e descobrimos que o que vimos antes era um sonho dela.
A intro do jogo é boa =D |
Pois bem, Ariel acaba de completar 10 anos e após ser parabenizada e ganhar um presente de sua avó recebe a missão de levar umas ervas pra loja na cidade vizinha. Daí pra diante você toma o controle da personagem e o jogo começa de vez. Tudo que eu disser sobre a história daqui em diante seria meio que um spoiler, então melhor evitar. Agora que já estamos mais ou menos situados no contexto do jogo vamos falar de elementos presentes na jogabilidade. Aretha segue bem a fórmula básica de um RPG de turnos, você anda pelos lugares, conversa com o povo, compra itens e equipamentos pros seus personagens, enfrenta batalhas pra ganhar XP e subir de nível e vai avançando na aventura até chegar a um final. E justamente por seguir firme nessa fórmula básica ele pode ser uma boa porta de entrada pra quem não manja de RPG, e digo mais, até o que ele tem de original é bem simples de aprender como funciona garantindo de fato uma experiência bem fácil pra novatos. Os controles também não vão fugir em nada de um padrão comum. Direcionais vão mover o personagem ou selecionar opções no menu. Botão A serve pra conversar ou revistar coisas no campo e confirmar ações em menus. B cancela ações e volta telas do menu mas não serve pra correr, se bem que seus personagens se movem rápido aqui. X abre o menu quando estamos fora dos combates e se apertar o botão de novo dentro de qualquer tela do menu ele vai fechar. O Y confirma ações no menu mas tem uma função especial no campo, faz os personagens que controlamos conversarem entre si e sobre isso vou explicar melhor daqui a pouco. R e L você usa em combates e eu explico a função deles quando for falar melhor sobre como lutar em Aretha, START é só na tela de título afinal não precisamos pausar o jogo em nenhum momento e o SELECT como sempre fica de enfeite.
Capitão América é você? |
Com o controle na mão agora você sabe pra que serve cada botão então faz de conta que você aperta X pra ver o menu. Tem um monte de opções aqui né? Vamos ver pra que serve cada uma de forma rápida e descomplicada então. A primeira delas é STATUS onde vamos ver os atributos gerais dos personagens que estão em nosso grupo, temos aqui todas as informações básicas como HP, MP, Level, atributos como ataque, defesa e velocidade e também vamos poder ver o equipamento de cada personagem. Em seguida vamos ter a opção de ver os itens, nela teremos 4 categorias de itens, os de cura que como o nome implica servem pra recuperar HP ou MP, curar status como envenenamento, paralisia entre outros ou reviver um personagem que caiu em combate. Temos também itens descritos como ferramentas, no geral são itens que só podem ser usados em combate, seus efeitos variam de melhorias de atributos como ataque e defesa ou são usados pra fugir de um combate com eficiência e até causar danos nos inimigos com explosões. Dentro desses itens temos alguns poucos que podem ser usados no campo, seus efeitos serão do tipo pra aumentar ou reduzir os encontros com inimigos, sair na hora de uma dungeon, teleportar pra cidades e até mesmo chamar um vendedor pra comprar itens em qualquer lugar. Em seguida temos os itens especiais, aqui você encontra os itens únicos que são considerados importantes para o progresso da história, um bom exemplo é o Gold Ring que ganhamos de presente da nossa avó no começo do jogo.
O jogo tem uma boa variedade de itens. |
No geral os itens dessa categoria não podem ser usados nunca pois seu uso é automatizado em determinados eventos dentro do jogo. E por fim temos os equipamentos, aqui vamos ter uma lista de armas, armaduras, escudos e acessórios diversos que não estiverem equipados nos nossos personagens. A próxima opção no menu é a de equipar os personagens, nela podemos gerenciar o que nossos personagens estão usando de arma, armadura, escudo e etc. Tudo o que for comprado nas lojas ou encontrado como equipamentos é pra ser usado nessa tela pra equipar no personagem. Na opção Magic como o nome já deixa bem claro, é pra usar e ver as magias que cada personagem capaz de usar magia tem. Aqui você pode usar somente magias de cura ou as que permitem teleportar de um lugar pra outro. Magias de ataque ou que modificam atributos somente em combates. A opção seguinte no menu é bem útil, ela faz o que eu disse que o botão Y faz porém de dentro do menu. Quando os personagens conversam entre si eles geralmente vão dar dicas de o que fazer pra avançar na aventura, algo muito bom pra quem se perde ou não sabe o que fazer no momento. Eu diria inclusive que esse é um dos fatores que contribuem pra tornar Aretha um ótimo RPG pra iniciantes, então já sabe, tá perdido? Aperta Y. E pra finalizar com o menu temos a opção System que nos dá as opções de Salvar o jogo, o que aqui é uma boa pois podemos salvar em todo lugar no campo. O que também podemos considerar como um dos fatores que ajudam iniciantes. Ao mesmo tempo temos a opção de carregar um save previamente feito sem ter de dar reset no jogo. No menu System também vamos ver opções pra ordenar a formação dos personagens em combate, o que não faz muita diferença nesse jogo mas tá aí pra quem quer e também temos uma opção pra renomear os personagens.
Drgão bolado 0.o |
E por fim em Config vamos poder configurar o som, velocidade do texto que eu recomendo colocar no mais rápido possível e uma opção pra reorganizar os comandos em combate. Com isso já vimos que o menu de campo de Aretha é bem padrão pra um jogo de RPG, e além das opções básicas ele nos mostra um resumo básico dos status dos personagens na parte de baixo, inclusive quando o cursor estiver nessa parte se apertar pra direita ou esquerda no direcional vamos poder ver mais informações de cada personagem sem entrar na tela de status. No canto superior direito temos informações também, temos a quantidade de dinheiro que no jogo se chama Pera, que apesar do nome estranho acho que era uma gíria japonesa pra dinheiro. Mas pera que não acabou… temos nessa parte também a quantidade de jóias elementais, algo que eu vou explicar muito bem quando chegarmos na parte das mecânicas únicas do jogo. Enfim menu simples, traz as informações que precisamos, tem uma breve explicação de itens e magias pra ajudar… mas nem só de menus vive um RPG então vamos em frente. Eu cheguei a mencionar personagens um bocado enquanto falava do menu, então vamos dar um pequeno destaque aos personagens que entram na nossa equipe em Aretha. O jogo tem uma quantidade bem grande de personagens jogáveis, no total são 14 personagens, mais que muito RPG famoso inclusive. Mas aqui não temos que ficar gerenciando equipe. Sempre iremos ter no máximo 4 personagens em jogo, a grande maioria vai estar na sua equipe por pouco tempo ou irão sair e voltar em situações diversas. A única personagem que estará sempre disponível é a Ariel que é a protagonista. E aqui temos mais um ponto positivo na questão RPG pra iniciantes, afinal não ter de gerenciar equipe facilita um pouco também.
Aqui vc não entra no castelo, vc mata o castelo huehue. |
Ariel 10 anos/ Ariel 17 anos
Entre
os 14 personagens temos basicamente 4 personagens principais, a Ariel
é claro, que começa o jogo com 10 anos mas a aventura só começa
de fato com ela já com 17 anos. E aqui temos um fato peculiar,
embora a protagonista do jogo, Ariel não usa espadas, é basicamente
uma maga, com pouco HP e muito MP, algo bastante incomum de se ver em
RPGs japoneses.
Fang
Junto da Ariel meio que desde o começo do jogo temos
o dragão Fang.
Doll
Também um que aparece bem no começo do jogo é o mago Doll que é inclusive o único personagem a
estar em praticamente todos os jogos da franquia Aretha.
Kyle
E por ultimo dos que vou apresentar é o cavaleiro
Kyle. O resto da equipe se eu citar aqui vira spoiler demais então
fica pra quando você jogar.
Dentre os personagens vamos ter basicamente dois tipos de personagens, os que podem usar magia e os que não podem. Os magos vão geralmente ter força física menor, salvo algumas exceções, e o sistema de aprendizado de magias funciona da seguinte forma, quanto mais usamos mais aprendemos novas magias. Já os personagens que vivem de força física não aprendem habilidade nenhuma, a única exceção é o Fang que por ser um dragão pode cuspir fogo. Fora isso, não há muito o que dizer sobre os personagens do jogo. As regras de equipamentos seguem o padrão de RPGs, tendo itens exclusivos pra determinados personagens, o que pode ser visto tanto na tela de itens quanto na hora de comprar nas lojas. Acho que não vamos precisar explicar muito como interagir com o campo no jogo, né? Isso é a parte mais igual de todas, é tão igual que praticamente todo RPG seja ele de turnos, um Action RPG, até aqueles que enchem a tela de texto e mal nos dá opções pra andar pelas cidades meio que funcionam igual então podemos pular para o sistema de combate. Até porque nós gostamos de briga. Os combates são iniciados de forma aleatória, ou seja, estamos andando numa área onde podemos encontrar monstros e a tela muda pra batalha. Vale mencionar inclusive que a taxa de encontros é bem variada no jogo, dá pra progredir sem ficar sofrendo na mão de inimigos e mesmo que você decida lutar sempre os combates terminam bem rápido, e as chances de fugir são bem altas se você estiver num bom nível.
O mapa em Aretha é simples mas é legal |
Como padrão os combates aqui são em turnos, ao começar o combate a ordem de ação é decidida pelo atributo velocidade tanto dos personagens quanto dos inimigos. Quando o turno é seu as opções de ação do personagem serão mostradas no canto superior esquerdo da tela e o personagem será indicado na parte de baixo pra você saber de quem é o turno. Vamos poder atacar com a arma equipada, nos defender até o nosso próximo turno, usar uma magia com quem pode usar magia, usar um item ou fugir do combate. Assim que confirmamos uma opção o personagem vai executar ela, e depois de feito vai aguardar o próximo turno dele até que o combate acabe ou então o personagem caia sem HP. E aqui entra um dos diferenciais do jogo. Nos combates os monstros vão nos atacar pelos lados e por trás, mas nós só podemos lidar com quem está na nossa frente. Pra virar os personagens e atacar quem está em outra posição usamos os botões R pra virar pra direita e L para esquerda. Inclusive vale mencionar que se estivermos cercados as chances de fugir de um combate diminuem. Mas não há com o que se preocupar, sempre podemos virar pros lados na hora de escolher um monstro alvo, além claro de podermos usar algumas magias e itens que atacam todo o campo pra eliminar todo mundo de uma vez.
A interação dos personagens é muito bem feita |
Ao final de um combate vamos receber EXP e dinheiro além de talvez um ou mais itens e se um personagem subir de nível ou aprender uma magia vamos ser avisados nesse momento. Além disso vamos receber as jóias elementais que são chamadas de Almas de Monstro. E pra que servem essas jóias? Aqui entra mais uma das mecânicas do mundo de Aretha, a Mixed Form. Existem 5 tipos de jóias de acordo com os elementos presentes no jogo, são eles fogo, água, vento, terra e luz. Em algumas cidades do jogo vamos achar lojas que usam essas jóias pra fazer o Mixed Form. Vamos escolher até 3 tipos delas e em quantidades pré determinadas e fazer itens diversos pra equipar nos personagens. Muitos dos melhores itens serão feitos com Mixed Form e a cada cidade nova que oferece uma loja com essa opção mais jóias poderão ser usadas pra fazer os equipamentos mais fortes. Pra ir fechando com as mecânicas de gameplay acho que vale mencionar que Aretha tem um bocado de itens e segredos escondidos além de fazer você chegar no final do jogo. É interessante prestar atenção nos diálogos dos NPCs pra aprender algo interessante e se possível procurar o máximo possível de coisas nos cenários. Sempre tem um baú escondido ou um item no chão em algum ponto que chama a atenção. O jogo conta inclusive com um bestiário onde podemos ver todos os monstros que enfrentamos durante o jogo. Será que você consegue completar tudo?
O melhor barquinho que vc vai ver hoje =D |
Outro detalhe a ser mencionado é como os personagens se movem no campo. Se você encostar numa parede o personagem vai virar automaticamente pro lado e continuar andando, algo que não é comum em RPGs e sinceramente, bem chato de ter no jogo. Isso dificulta um pouco revistar caixas, barris e afins no cenário o que é uma boa fonte de itens também. Podemos então dizer que Aretha não foge em nada da fórmula mais comum de um RPG, mas o desafio no geral é bem moderado. Se os inimigos forem muito fortes é só comprar equipamentos melhores e subir uns níveis, o que não é difícil pois o jogo te dá bastante XP e Gold nos combates. Fora que as magias se usadas corretamente causam muito dano. O jogo em si também não vai te forçar mais do que umas 25 horas pra fechar o que é bem pouco se comparado a alguns dos melhores RPGs do SNES que precisam de no mínimo umas 30 horas. E com isso vamos parar de falar um pouco da jogabilidade pra entrar na parte visual e sonora do jogo. Começando claro pelos gráficos podemos dizer que o jogo está dentro do padrão pra 1993 no Super Nintendo. Temos bastante uso de cores aqui e tanto os personagens principais quanto os NPCs são bem feitos, os cenários no campo no geral tem bastante detalhes pra um jogo de RPG feito por um pessoal bem menor se considerarmos os grandes nomes no console. Os combates que são em primeira pessoa iguais aos de Dragon Quest trazem um misto bem interessante, cenários bem simples porém sprites de monstros bem detalhados e alguns até bem grandes embora o design geral dos monstros tenha uma pegada meio caricata.
Inimigo de Respeito |
Fora que o jogo usa o recurso de palete swap pra fazer monstros diferentes mas não só mudando a cor, eles modificam detalhes dos sprites dando um visual um pouco diferenciado. Isso é bem legal e poucos RPGs fazem isso. Inclusive vale a pena mencionar que existem monstros no jogo que estão com tetas de fora, isso mesmo, tetas a mostra com detalhes… e você aí achando que a Nintendo censurava tudo… Mas nem só de tetas…quer dizer, de sprites e monstros grandes vivem os gráficos, temos animações de magia bem legais e algumas cobrem a tela toda. Mas nem tudo é perfeito, os monstros apesar de legais são estáticos, igual Final Fantasy por exemplo, o que é uma pena e um defeito bem chato dos combates é não ver quanto dano o inimigo recebeu com os seus ataques pois o jogo não mostra isso. Capricharam no visual dos monstros pra não mostrar um simples número na frente deles vejam só… Os personagens também receberam um pequeno tratamento especial, durante as conversas importantes ou quando fazemos eles conversarem entre si, temos umas artes bem legais de cada um. Só é uma pena que não temos mais artes grandes dos personagens fora desses momentos. E mais triste ainda é que o jogo não conta com nenhuma arte pra cutscene no geral. Seria muito legal ver o trabalho de arte dos personagens em alguma cena no jogo mas infelizmente o time de produção nos deixou na mão nesse quesito. Destaques interessantes na parte gráfica é que o jogo usa bastante NPCs nas cidades, inclusive as cidades do jogo bem como o interior das casas é bem cheio de vida eu diria, temos mapas bem detalhados onde se tem gente vivendo. Até alguns jogos famosos da mesma época tem menos detalhes nessa parte. E seguindo um padrão que ficou popular nos jogos da Squaresoft, o mundo usa o Mode 7 pra criar o efeito 3D quando estamos voando. Enfim, Aretha não é o melhor jogo quando o assunto é gráficos, mas não podemos dizer que ele fica devendo tanto quando comparamos ele com RPGs da mesma época.
Efeitos de Transparência bem executados (chupa mega drive) |
E na parte sonora? Como é o jogo? Seguindo a lógica dos RPGs de Super Nintendo, as músicas são muito importantes, é com a trilha sonora que um RPG antigo demonstra o clima ou as situações vividas, afinal não temos vozes aqui. A trilha sonora de Aretha é bem alegre se comparada com alguns RPGs, a maior parte das músicas tem uma pegada descontraída e tranquila, nem parece que o mundo tá numa situação complicada. Mas no geral as músicas são boas, o jogo tem uma boa variedade, contando inclusive com mais de um tema durante os combates o que até ajuda a dar uma variada, até os temas pra chefe são mais de um. Inclusive variar música parece ser marca do jogo, além de um tema pra vilas e cidades quando entramos numa casa ou numa loja o jogo faz questão de tocar uma música diferente. Um detalhe único do jogo é que as músicas praticamente nunca param de tocar, exceto no final dos combates, todas as músicas são unidas por um pequeno jingle, ou seja, se estamos no mundo aberto e entramos numa cidade ao invés de simplesmente parar a música do mapa pra tocar a música da cidade o jogo vai usar um pequeno jingle pra encerrar uma música e emendar a outra, isso em praticamente todas as situações onde trocamos de lugar e a música muda. Essas transições eu diria que é algo único desse jogo, não me lembro de ver isso em outro jogo de Super Nintendo, se alguém conhecer algum pode deixar aí nos comentários. Apesar de não ter uma trilha sonora memorável que vá entrar no top das músicas de SNES, Aretha vai ter músicas que você vai se lembrar se ouvir de novo. Isso porque o estilo musical do jogo é bem único com os instrumentos usados. Já nos efeitos sonoros o jogo não é lá essas coisas, se bem que a grande maioria dos RPGs antigos também não são grandes coisas nesse quesito. Temos sons pra demonstrar ações no menu, sons pra demonstrar ações em combate como golpes, danos sofrido, evasão de ataques, magias e etc e felizmente não temos bipes ou sons pra texto sendo escrito, algo bem desnecessário que alguns RPGs costumam usar. Mas como eu disse antes, efeitos sonoros em RPGs nunca são coisas que tem destaque grande, exceto Super Mario RPG que tem sons de Mario, então não dá pra criticar Aretha por isso. Na verdade, na parte sonora podemos dizer que o jogo faz um bom trabalho, melhor inclusive do que na parte gráfica eu diria.
Então tá. Apresentamos o jogo, falamos brevemente da história sem dar spoiler, falamos da jogabilidade, falamos dos gráficos e sons… já dá pra perceber que Aretha The Super Famicom é um RPG mediano, bem feito na medida do possível mas não melhor que nomes famosos do gênero no console. O jogo ficou restrito ao mercado japonês mas podemos dizer que vendeu o necessário, até porque ele é o quarto jogo da franquia e ele conta inclusive com uma sequência direta no SNES chamada de Aretha II Ariel no Fushigi na Tabi, que provavelmente eu falei o nome errado em algum ponto mas pelo menos tiraram o nome do console do jogo. Essa continuação direta do jogo contou com diversas melhorias em todos os campos possíveis, mas o desafio aumentou consideravelmente. Quem sabe um dia eu não faça um vídeo sobre ele… E pra quem tá aí se perguntando como um jogo exclusivo do Japão, que é tema de uma Japanostalgia aqui no canal pode ser uma recomendação pra quem quer começar a jogar RPGs de turno… bem, o jogo foi traduzido em 2018 pro inglês o que não é português brasileiro mas é muito mais fácil do que jogar em japonês. Inclusive eu gostaria de pedir se tivermos alguém que manje de traduzir jogos pra tentar traduzir esse jogo pro português, vai ajudar bastante quem quer conhecer e jogar e vai se tornar ainda mais uma boa opção de RPG pra iniciantes.
Comenta e Compartilha o post =D |
Infelizmente o jogo não vai contar com troféus feitos pela galera lá do Retroachievments o que vai desanimar o pessoal ávido por conquistas e ranking mas vai valer a pena jogar sem isso também. Pra concluirmos então, Aretha The Super Famicom é um RPG decente, entrega uma média em tudo o que se propõe, sem fugir da fórmula básica de um RPG mas sem inovar muito ele consegue sim ser um ponto de partida pra quem não tem o hábito de jogar, mas pra quem tá buscando sempre um novo RPG ele pode não ser grande coisa depois de você jogar os jogos famosos do SNES. Claro que se você é do tipo que não desperdiça a oportunidade de jogar um RPG novo esse vai lhe servir também. O importante é sempre jogar algo e se divertir jogando. Eu vou encerrando o vídeo por aqui mas vou deixando aquelas perguntas. Você já conhecia o jogo? Já zerou ele? Concordam que ele pode ser uma boa recomendação de RPG de turnos simples? Inclusive deixem aí nos comentários as suas recomendações pra quem for jogar alguma coisa pela primeira vez. Mas comenta mesmo heim, eu sempre procuro responder todo mundo e quero responder você também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
*Se gostou do post comente, sua opinião é muito importante.
*Comentários com links ou palavrões serão excluídos.